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Tendências

Hábitos de consumo no varejo: O que muda pós pandemia?

13 de agosto 2 min. de leitura

As pessoas estão passando mais tempo em casa com a pandemia e saem apenas para fazer compras mais básicas, como remédios e alimentos. Foram três meses de isolamento social antes de começar a reabertura gradual do comércio em lojas físicas, tempo suficiente para mudar os hábitos de consumo no varejo.

Nesse período as compras feitas pela internet tiveram um grande crescimento. A Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) realizou um estudo sobre essa mudança de hábitos de consumo no varejo e segundo os dados divulgados, 61% das pessoas que compraram on-line durante a pandemia aumentaram o volume de compras com o isolamento.

O e-commerce já fazia parte da rotina de muitos brasileiros, mas a quarentena intensificou ainda mais essa tendência. Quem nunca havia experimentado o comércio online, seja por gosto ou mesmo por falta de oportunidade, foi praticamente obrigado a mudar esse hábito para não se expor aos perigos do vírus.

Hábitos de consumo no varejo: consumidor está mais tolerante em relação aos prazos

Esse mesmo estudo mostrou que os consumidores estão mais pacientes em relação ao prazo para o recebimento de mercadorias. O aumento do volume no comércio on-line alongou o tempo de entrega.

Isso não foi suficiente para desagradar os clientes, já que 57% das pessoas ouvidas por essa pesquisa da SBVC disseram não se importar com um prazo de entrega mais longo. Esse índice de tolerância maior se explica porque muitas dessas compras agora são mais planejadas.

Em um cenário pós-pandemia, todo esse comportamento adotado nos últimos meses tende a permanecer. Do outro lado, o setor de varejo também passou a investir mais nas plataformas digitais para continuar operando com o fechamento das lojas físicas.

A mudança dos hábitos de consumo no varejo está evidente, pois muitos estão experimentando pela primeira vez fazer transações digitais. Nesse momento, é fundamental para esses novos usuários terem uma experiência de compra excelente. Por isso, as empresas que se relacionarem melhor com os seus clientes já saem na frente e podem se fortalecer ainda mais quando toda essa crise acabar.

Produtos mais buscados

Os itens mais procurados durante a quarentena foram os mais básicos, como alimentos, produtos de higiene e medicamentos. Isso se explica também pelo fator econômico, já que muitos brasileiros perderam o emprego ou tiveram queda significativa de renda.

O setor de alimentação foi um dos mais afetados com o fechamento do comércio. Muitos bares e restaurantes tiveram que fechar as portas e trabalhar somente com o delivery para continuar funcionando.

Os aplicativos de comida se beneficiaram com isso, já que muitas pessoas passaram a pedir refeições usando seus smartphones. O Instituto Locomotiva fez uma pesquisa no final de abril e constatou que 10% dos entrevistados passaram a fazer pedidos de comida por delivery pela primeira vez com a pandemia.

Além de pedir direto do conforto de casa, essas plataformas oferecem a possibilidade de pagamentos digitais. Dessa forma, não existe contato direto com o entregador, o que aumenta a sensação de segurança.

Toda essa comodidade e a necessidade de distanciamento transformaram de vez os hábitos de consumo da população. Mesmo com a descoberta de uma vacina, esse parece ser um caminho sem volta para o varejo, mas com chances de evolução e reconhecimento da marca e empresa para aqueles que souberem investir na evolução.