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Chatbots

Quero ter um agente virtual para meus clientes, por onde começar?

21 de outubro 4 min. de leitura

Com certeza nos últimos anos temos criado gigantescas expectativas de como a Inteligência Artificial irá afetar o mercado de Customer Services, onde 64% das grandes empresas esperam grande impacto da IA Generativa em seu atendimento ao cliente.

What do you think are the top business areas for generative AI?

Entretanto, essa ainda parece uma realidade distante de quem busca melhorar a experiência de seus clientes e aumentar a retenção e resolução pelos atendimentos automatizados. Aqui teremos um guia rápido de como colocar isso na prática.

E como eu posso começar?

Iremos passar por cada detalhe de como construir uma experiência fluída e agradável de um agente virtual que seja resolutivo, direto e agradável para quem interage com ele. Passaremos pelos seguintes passos:

  •     Definição de Escopo
  •     Experiência de Conversação
  •     Implementando o Agente Virtual

Definição do Escopo

Comece fazendo um levantamento do que se espera que seja resolvido no autoatendimento. Esta etapa é muito importante e muitas vezes ignorada, já pulando para a implementação do Agente Virtual ou chatbot.

Usaremos um e-commerce de exemplo para nosso guia – e dividiremos os serviços do agente virtual em duas categorias: autosserviços, informações e escalonamento.

Autosserviços irão sempre buscar a resolução daquela solicitação e garantir a retenção do cliente. Informações irão tirar dúvidas de clientes e os instruir a procurar o canal onde aquela demanda pode ser resolvida e por fim o escalonamento onde teremos os serviços que deverão ser resolvidos por um humano através daquele mesmo canal.

Dividir o escopo irá nos ajudar a entender a capacidade que teremos de conectar autosserviços no agente, e quais solicitações precisarão ser tratadas de outra forma.

Iremos disponibilizar como Autosserviços as seguintes resoluções, das quais já identificamos estarem disponíveis para serem consumidas via API pela nossa plataforma de e-commerce, como por exemplo:

  • Consultar status do Pedido (Consultar rastreio; Consultar status de cancelamento; Consultar segunda via de nota fiscal)
  • Emitir segunda via de boleto ou código Pix para pagamento de Pedido

Iremos permitir também que nossos clientes tirem dúvidas sobre informações gerais da loja e de processos, como por exemplo:

  •         Prazo de cancelamento
  •         Políticas de troca e devolução
  •         Alteração de cadastro

Por fim, temos situações em que a política interna da loja exige que a operação seja concluída por um humano, e vamos permitir que o usuário fale com um agente de atendimento humano:

  •         Solicitar cancelamento ou troca
  •         Problemas com pedido (pedido errado, produto com defeito, etc.)

Precisamos também definir quais canais iremos implementar este autoatendimento. No nosso caso iremos disponibilizar esse agente virtual no WhatsApp – adicionando um novo canal de comunicação para a loja.

Experiência de Conversação

A experiência do cliente não está apenas na fase de atendimento: toda comunicação que o cliente recebe e percebe, desde a percepção até o pós-venda precisa ser linear e consistente – Um serviço com comunicação e abordagem informais, mas atendimento extremamente formal, pode causar estranheza e desconforto ao usuário.

Nessa etapa é importante identificar as características de tom de voz esperada pela marca. Caso sua empresa possua equipes que cuidem da marca especificamente (geralmente dentro dos times de design ou marketing/comunicação), é importante que este trabalho seja feito à quatro mãos!

Podemos olhar as características de tom de voz da Nike como um bom exemplo:

  •         Sente-se heroico e transformador;
  •         Muitas vezes, é argumentativo e progressivo;
  •         Lembra aos clientes que eles são capazes de grandeza;
  •         Usa coragem e inspiração.

Implementando o Agente Virtual

Com um escopo bem definido de quais problemas do nosso usuário vamos resolver com nosso Agente Virtual, agora vamos colocar a mão na massa da construção dessa experiência.

Com essas informações em mãos você também vai conseguir analisar se há a necessidade de contratar uma consultoria de CX especializada, ou se o trabalho poderá ser feito dentro de casa.

O primeiro passo é definirmos uma ferramenta de Agente Virtual ou chatbots que tenha as capacidades necessárias para atender todo o escopo definido. No nosso exemplo, são pré-requisitos para nosso agente:

  •         Integração com a API WhatsApp Business
  •         Integração com APIs de sistemas terceiros para consulta de dados
  •         NLP (processamento de linguagem natural) para identificar a intenção do texto digitado pelo cliente
  •         Respostas de dúvidas geradas por IA generativa com base em artigos e documentos

Com uma ferramenta que atenda essas necessidades, agora é possível pôr em prática todo o escopo que levantamos: construir as experiências (e fluxos de interação) baseados nos serviços que definimos de forma direta e esclarecedora.

Com essas funcionalidades, também conseguimos ser ter um atendimento que seja mais proativo e já identifique situações em andamento com este cliente e gere uma percepção de maior inteligência deste agente virtual, e assim maior confiança de quem fala com ele.